Como lidar com os latidos do seu cachorro

latidos do seu cachorro

Como lidar com os latidos do seu cachorro? Latir é uma das formas mais naturais de comunicação dos cães. Eles latem para avisar, brincar, chamar atenção ou expressar emoções. Mas quando os latidos se tornam frequentes, altos e difíceis de controlar, isso pode virar um problema — tanto para o tutor quanto para os vizinhos.

Neste artigo, você vai aprender por que os cães latem tanto, como identificar a causa e quais estratégias usar para reduzir o excesso de latidos, sem punições, com empatia e eficiência.

Quando os latidos viram um problema?

Latidos são normais. O problema está no excesso ou no padrão fora do contexto, como por exemplo:

  • Latir por horas sem parar quando está sozinho

  • Latir toda vez que ouve um som, mesmo que baixo

  • Latir para qualquer pessoa ou animal que passa na rua

  • Latir constantemente durante brincadeiras

  • Latir por atenção ou por ansiedade

Se esse comportamento ocorre com frequência e interfere na rotina da casa ou na relação com vizinhos, é hora de agir.

Causas comuns dos latidos excessivos

1. Tédio e falta de estímulo

O cão não tem com o que se ocupar, então late como forma de liberar energia acumulada.

2. Ansiedade de separação

Quando fica sozinho, o cão entra em pânico e usa o latido como forma de chamar o tutor ou aliviar o estresse.

3. Medo ou insegurança

Barulhos altos, visitas, objetos estranhos ou ambientes desconhecidos podem causar latidos de alerta ou defesa.

4. Busca por atenção

Alguns cães aprendem que latir faz o tutor olhar, falar ou se aproximar — mesmo que seja para brigar.

5. Comportamento aprendido

Se o cão sempre foi “recompensado” com atenção ao latir, ele associa o latido ao resultado positivo.

6. Instinto de guarda

Raças mais protetoras (como Pastor Alemão, Pinscher, Chihuahua) têm tendência a latir para alertar sobre qualquer novidade.

O que fazer para reduzir os latidos excessivos

1. Identifique o gatilho

Observe em quais situações seu cachorro late mais:

  • Quando fica sozinho?

  • Quando vê pessoas pela janela?

  • Quando ouve campainha ou barulhos na rua?

  • Quando está entediado?

Entender o que ativa o comportamento é o primeiro passo para corrigi-lo.

2. Ofereça mais estímulos físicos e mentais

Latido por tédio é um dos mais comuns — e fáceis de resolver com uma boa rotina.

Inclua:

  • Passeios regulares (2x por dia)

  • Brinquedos recheáveis e tapetes olfativos

  • Comandos e truques com reforço positivo

  • Rotina estruturada de atividades e descanso

Cão cansado = cão mais calmo.

3. Ensine comandos de controle

Com paciência e petiscos, você pode ensinar o comando “quieto” ou “chega”.

Como fazer:

  1. Espere ele latir, sem puni-lo

  2. Mostre o petisco e diga “quieto”

  3. Quando ele parar por 2 segundos, recompense

  4. Aumente o tempo de silêncio antes de recompensar

  5. Repita em sessões curtas

Isso ensina que ficar quieto também rende recompensa.

4. Evite reforçar o latido sem querer

Muitas vezes, sem perceber, o tutor reforça o comportamento:

  • Fala com o cachorro enquanto ele late

  • Grita ou vai até ele (atenção, mesmo negativa)

  • Dá brinquedo ou carinho enquanto ele está latindo

Se quiser que ele pare, ignore os latidos e recompense o silêncio.

5. Bloqueie estímulos visuais e sonoros

Se o cão late por estímulos externos (movimento na rua, barulho, visitas), reduza o acesso a esses gatilhos:

  • Use cortinas ou películas nas janelas

  • Coloque música ambiente para abafar ruídos externos

  • Crie um cantinho mais protegido, onde ele se sinta seguro

6. Ofereça reforço positivo nos momentos de silêncio

Toda vez que o cão estiver calmo:

  • Reforce com um petisco ou carinho

  • Use brinquedos interativos nesses momentos

  • Mostre que o silêncio também é valioso

Assim, ele aprende que não precisa latir para ter sua atenção.

7. Evite punições e coleiras de choque

Coleiras anti-latido ou punições severas podem causar:

  • Medo

  • Estresse

  • Agressividade

  • Rompimento do vínculo com o tutor

O ideal é sempre trabalhar com educação positiva e direcionamento comportamental.

8. Considere o apoio de um adestrador positivo

Se os latidos persistirem mesmo com os estímulos, vale buscar ajuda profissional.

O adestrador vai:

  • Avaliar o comportamento do cão no contexto real

  • Criar um plano de treino sob medida

  • Trabalhar comandos, autoconfiança e controle emocional

9. E se o cachorro for idoso?

Cães idosos podem latir por confusão mental ou problemas de audição/visão. Nesse caso, é importante:

  • Fazer um check-up com o veterinário

  • Evitar ambientes estressantes

  • Manter uma rotina clara e previsível

  • Estimular com atividades leves e seguras

Latir é natural. Ensinar o limite é essencial.

Seu cachorro não late para te irritar. Ele late porque quer dizer algo. Cabe a você entender o motivo e mostrar que há formas mais calmas e equilibradas de se comunicar.

Com carinho, paciência e as estratégias certas, é possível ter um cão mais tranquilo, confiante — e com latidos na medida certa.

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